Anos 70: Punk-rock e discotecas
Globos de espelhos se confrontam com o rock progressivo e os anarquistas
Nos anos 70, o rock é dividido em dois segmentos principais: os sons pesados e rebeldes, contra as inovações dançantes da disco music, que começava a se aproximar das guitarras - posteriormente criaria a new-wave, em 80.
Neste primeiro


A música punk, nascida em Nova Iorque, logo viria a integrar esta parcela revolucionária, porém de execução simples. De origem operária e suburbana, os grupos demonstravam seu ódio contra o sistema e a classe bem-remunerada. Bandas como Sex Pistols (foto), que difamaram a rainha; e os Ramones, que criaram um estilo de três acordes (notas musicais) – acelerados, violentos, com duração miníma.
Ao mesmo te

O rock progressivo também veio à tona e deixou de queixo caído aqueles que estavam acostumados a ouvir música nos padrões e tempos tradicionais - Pink Floyd, Genesis e Yes criaram composições experimentais e extremamente elaboradas, fazendo viagens sonoras com suas músicas que duravam mais de dez minutos.
Rebeldia no Jeans
Longe do consumismo da década passada, os jovens dos anos 70 deixaram os cabelos crescerem. Janis Joplin e Jimmi Hendrix selecionaram os brechós, assumindo o estilo hippie. Chapéus desabados, veludos, cetins e estolas de pluma faziam parte do vestuário.

Depois, chegou o tempo de usar óculos redondos, alfinetes, patches, jeans rasgados, jaquetas com rebites e coturnos. As mulheres usavam saias de cigano, batas indianas, estampas psicodélicas, tie-die e florais, que se misturavam com o tradicional jeans.
A moda era ter criatividade, sem gastar muito. Colares de miçangas e bijuterias étnicas, calças de cintura baixa com cintos largos ou de penduricalhos, roupas artesanais, materiais naturais e tinturas caseiras.
Além das bolsas de crochê com alças a tiracolo. E claro, as saudosas e revitalizadas botas de camurça e sandálias de plataforma, que foram reutilizadas na moda atual.
No Brasil
No Brasil, o bai

O hard-rock e o progressivo também ganharam força em nossas fronteiras, com os músicos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias e suas respectivas bandas. O pré-punk aparecia em 77, com o Joelho de Porco e suas sátiras.
Nesta década, o fim dos Beatles foi emblemático e ajudou na transição entre o rock

AC/DC, Iron Maiden, o novo ska do The Clash (foto) e o Queen faziam sucesso entre a juventude que já estava saturada da febre dance.
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